A
entrega do 14º Prémio Nacional de Poesia Sebastião da Gama vai ocorrer em 27 de
Abril, pelas 21h30, na sede da Sociedade Filarmónica Perpétua Azeitonense, em
Azeitão, em sessão com entrada livre, evento que terá a participação do Grupo
de Teatro da SFPA com o espectáculo “Sebastião da Gama – Poemas sentidos,
falados, cantados e dançados”.
A
XIV edição do Prémio Nacional de Poesia Sebastião da Gama teve como vencedora a
obra O silêncio solar das manhãs,
apresentada por António Canteiro (sob o pseudónimo de Rosa Cravo), e foi
escolhida de um conjunto de cerca de seis dezenas de obras apresentadas a
concurso por um júri constituído por Arlindo Mota, João Reis Ribeiro e
José-António Chocolate.
António
Canteiro é o pseudónimo de João Carlos Costa da Cruz, que nasceu em 1964, em S. Caetano, Cantanhede. Vive actualmente
em Febres, Cantanhede. Exerce a profissão de Técnico Superior
de Reinserção Social, junto dos reclusos do Estabelecimento Prisional Regional
de Aveiro. Desde jovem colabora com vários jornais e revistas. Coeditou o
trabalho de investigação “Questões étnicas questões éticas”, na revista Em comunicação, da DGRS. Participou numa
edição do Projeto Integrado de Intervenção Precoce de Coimbra, O papel da família e da educação na intervenção
precoce (Edição PIIP). Com o
romance Parede de adobo recebeu a
Menção de Honra do Prémio Literário Carlos de Oliveira, em 2005 (Edição CSPSC).
Com Poesia da terra e da água obteve
uma Menção Honrosa no Prémio de Poesia do Município da Murtosa, em 2009. Com o
romance Ao redor dos muros venceu o
Prémio Literário Alves Redol, em 2009. (Edição Gradiva). Com Mar de poesia obteve o 2º Prémio de
Poesia do Município da Murtosa, em 2011. Com o romance Largo da Capella obteve a Menção de Honra do Prémio Literário João
Gaspar Simões, em 2011.
Recorde-se
que na lista dos vencedores das anteriores edições deste Prémio constam os
nomes de Maria do Rosário Pedreira (1988), Hugo Santos (1989 e 1991), Nuno
Figueiredo (1990), Maria Graciete Besse (1992), Graça Pires (1993), João Carlos
Lopes Pereira (1995), Alberto Marques (1997), Firmino Mendes (1999), António
Menano (2001), Amadeu Baptista (2007), José Carlos Barros (1990 e 2009) e Paulo
Assim (2011).
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