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Mensagens

A mostrar mensagens de maio, 2013

Sebastião da Gama nas jornadas pedagógicas da Escola Superior de Educadores de Infância Maria Ulrich

"(Re)lembrar Sebastião da Gama" é o tema escolhido para as jornadas pedagógicas da Escola Superior de Educadores de Infância Maria Ulrich. Em 22 de Maio.

Entrega do Prémio de Poesia Sebastião da Gama (V) - Mensagem de António Canteiro

Intervenção de António Canteiro, o poeta premiado, na sessão de entrega do Prémio Nacional de Poesia Sebastião da Gama Principio a minha intervenção com um poema de SEBASTIÃO DA GAMA- PASMO: “Nessas noites mornas de calmaria, em que o Mar se não mexe e o arvoredo não murmura, pedindo o Sol mais cedo, que o resguarde da fria ventania; em que a lua boceja, se embacia, e as palavras estagnam, no ar quedo, noites pobres – até chego a ter medo de me volver também Monotonia. E então sinto vontade de atirar, meu corpo bruto e nu contra o espanto da Noite, a ver se o quebro e vibro, enfim; cair no lago morto e acordar os cisnes que adormecem de quebranto… Mas só caio, afinal, dentro de mim”. (in Serra-Mãe, primeiro livro do autor). Fiquei pasmo e caí depois dentro de mim, naquele sábado à noite, quando estava em casa, em família, e o telefone tocou a anunciar que o Prémio Nacional de Poesia Sebastião da Gama vinha de tão longe, aqui do sul do tejo, para a Gândara de Carlos de O

Entrega do Prémio de Poesia Sebastião da Gama (IV) - opinião do Júri

A apreciação da obra premiada, O silêncio solar das manhãs , na sessão de entrega do Prémio Nacional de Poesia Sebastião da Gama 2013, esteve a cargo de José-António Chocolate, que falou em nome do júri, discurso que aqui se reproduz. Discípulo dileto do poeta e escritor José Luís Peixoto, o poeta António Canteiro não só se serve dum excerto do seu livro A criança em ruínas, para citação e enquadramento do seu trabalho ( “o silêncio solar das manhãs”) como procura alicerçar – e porque não, até estruturar – nessa frase, que se torna um verso bonito, toda a evolução do texto que nos apresenta. Afinal um texto feito de tantos outros encadeados e em harmonia, que exaltam profusamente a natureza – “ sabes de cor, as correntes frias do mar, o troar do vento e da tempestade. sabes de cor, a zina quente da tarde e o calor das noites de luar, no teu corpo aveludado”; “giesta, amarela-verde-flor. se a brisa quiser, dobra-te na beira da estrada” . E assim António Canteiro nos fala dos

Entrega do Prémio de Poesia Sebastião da Gama (III) - o teatro da SFPA

Grupo de Teatro da Sociedade Filarmónica Perpétua Azeitonense na interpretação do poema "Nasci para ser ignorante", de Sebastião da Gama Grupo de Teatro da Sociedade Filarmónica Perpétua Azeitonense na interpretação do poema "Pequeno poema", de Sebastião da Gama Grupo de Teatro da Sociedade Filarmónica Perpétua Azeitonense na interpretação do poema "Largo do Espírito Santo, 2 - 2º", de Sebastião da Gama Grupo de Teatro da Sociedade Filarmónica Perpétua Azeitonense na interpretação do poema "Meu país desgraçado", de Sebastião da Gama Grupo de Teatro da Sociedade Filarmónica Perpétua Azeitonense - participantes

Entrega do Prémio de Poesia Sebastião da Gama (II) - momentos

António Canteiro em visita ao Museu Sebastião da Gama com Vanda Rocha João Reis Ribeiro (ACSG), Celestina Neves (Junta de Freguesia de S. Lourenço) e António Canteiro, antes da sessão António Canteiro e Arlindo Mota (elemento do Júri e criador do Prémio)  Mesa que presidiu à sessão: José Carpelho (Junta de Freguesia de S. Simão), José-António Chocolate (membro do Júri), Manuel Pisco (Câmara Muicipal de Setúbal), Luís Gonzaga Machado (Presidente da Assembleia-Geral da ACSG), João Reis Ribeiro (ACSG), António Canteiro (o premiado), Celestina Neves (Junta de Freguesia de S. Lourenço) e Manuel Queirós (Sociedade Filarmónica Perpétua Azeitonese)  Luís Gonzaga Machado entrega o prémio a António Canteiro Público José Carpelho (Junta de Freguesia de S. Simão) e António Canteiro

Entrega do Prémio de Poesia Sebastião da Gama (I)

Na noite de 27 de Abril, a Sociedade Filarmónica Perpétua Azeitonense foi o palco para a entrega do galardão da 14ª edição do Prémio Nacional de Poesia Sebastião da Gama. Contemplada foi a obra O silêncio solar das manhãs , de António Canteiro, de Cantanhede, que esteve em Azeitão para receber o prémio. A sessão contou com numerosa assistência. Na mesa, presidida por Luís Gonzaga Machado, presidente da Assembleia-Geral da Associação Cultural Sebastião da Gama, estiveram, além do premiado, José Carpelho e Celestina Neves (presidentes das Juntas de Freguesia de S. Simão e de S. Lourenço, de Azeitão, respectivamente, patrocinadoras do certame), Manuel Pisco (vereador da Câmara Municipal de Setúbal), José-António Chocolate (poeta, em representação do júri desta edição do Prémio), João Reis Ribeiro (presidente da Associação Cultural Sebastião da Gama) e Manuel Queirós (presidente da Sociedade Filarmónica Perpétua Azeitonense). A sessão contou ainda com a participação do grupo de tea

Alexandrina Pereira e poesia da Arrábida (II)

Quando olhamos um título como este, Arrábida, meu amor, meu poema [de Alexandrina Pereira, em edição de autor, de 2013], fica-nos a possibilidade de nos encontrarmos com uma declaração, assim como nos encara o fio de um diálogo em que a Arrábida surge como o interlocutor chamado, a quem nos dirigimos. Seja uma ou outra das possibilidades, a leitura que tal título nos permite obriga ao estabelecimento de uma relação de gratidão e de simpatia da parte de quem diz: é que a Arrábida, este ser ou este mundo de que se fala, oferece-se como sinal de amor e enaltece-se como fonte de poesia. Dúvidas houvesse sobre esta ligação, logo seriam desfeitas pela abertura que Alexandrina Pereira dá ao conjunto: “Deixo neste livro a minha declaração de amor à inigualável serra da Arrábida, que abraça ternamente a cidade de Setúbal, onde nasci.” É homenagem, é reconhecimento, é gratidão. Mas é também forma de eternizar e de firmar a comunhão, que outra coisa não é esperada de uma relação de amor,

Alexandrina Pereira e a poesia da Arrábida (I)

A mais recente obra de Alexandrina Pereira (nossa associada) é dedicada à Arrábida e traz para título a serra e o afecto da autora:   Arrábida, meu amor, meu poema   (Setúbal: ed. Autor, 2013) teve primeira apresentação pública em 27 de Abril, no Salão Nobre da Câmara Municipal de Setúbal, surgindo quando está a correr a apreciação da candidatura da serra da Arrábida a património mundial. Projecto de autor, este livro tem colaboração fotográfica de Carlos Sargedas, Paulo Alexandre, Quaresma Rosa (nosso associado) e Simões Silva. Alguns dos poemas estão traduzidos, em trabalho que se deve a Ana Pereira (espanhol), Maria Eduarda Gonçalves (francês), Sara Monteiro (inglês) e Susana Ulrich (alemão). A obra teve apoios das Câmaras Municipais de Palmela, Sesimbra e Setúbal, da Associação Cultural Sebastião da Gama, da Secil e do Finisterra Arrábida Film Festival. A sessão de apresentação em Setúbal, orientada por Natália Abreu, teve a participação de Manuel Pisco (vereador da au

Dos associados - Memória: Marcus Vinicius de Moraes (1941-2013)

A Associação Cultural Sebastião da Gama perdeu mais um dos seus associados, o brasileiro Marcus Vinicius de Moraes (1941-2013). Membro da nossa Associação (nº 258) desde Abril de 2007, acumulou a carreira profissional ligada ao exercício do Direito com a poesia. Formado em Direito, exerceu a advocacia e foi Juiz de Direito do Tribunal de Justiça de Minas Gerais. Com uma ligação intensa à literatura, é autor de obras de poesia e de crónicas como Sonhos e Quimeras ,   Retalhos d'almas , Palavras ao vento e   Poços de Caldas do meu tempo , entre outros títulos. Fundador da Academia Poço-Caldense de Letras (que já distinguiu uma outra nossa associada, a poetisa Alexandrina Pereira), Marcus Vinicius de Moraes integrou o Instituto Histórico, Geográfico e Genealógico da cidade de Sorocaba, a International Academy of Letters of England (Londres), a Accademia Internazionale D’Arte Moderna (Roma) e o Grémio Literário e Poético do Seixal.