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Mensagens

A mostrar mensagens de novembro, 2010

Sebastião da Gama cantado por Francisco Fanhais

Quer recordar a história do rouxinol sem asas que não pode voar? Está num dos lindos poemas de Sebastião da Gama, "Cantilena", escrito em 25 de Novembro de 1946 e publicado pela primeira vez na obra Cabo da boa esperança (1947), o segundo livro do poeta da Arrábida. Sebastião da Gama não terá tido intenções políticas com este poema, mas, quando em 1969, no programa televisivo "Zip-Zip", Francisco Fanhais o interpretou, logo a letra foi conotada com a situação política vivida. A história do rouxinol sem asas que não pode voar ou do rouxinol sem bico que não pode cantar depressa se tornou um símbolo e uma bandeira. Quer ouvir ou relembrar o poema assinado por Sebastião da Gama na voz de Francisco Fanhais? Venha até...

Sebastião da Gama cantado por Amália

“Nasci para ser ignorante”, poema de Sebastião da Gama, datado de 12 de Dezembro de 1946, integrou a obra Cabo da boa esperança , a segunda por si publicada quando corria o ano de 1947. Confissão de ternura pela Natureza e pela vida, com desprezo pelo saber meramente teórico, este texto do poeta da Arrábida foi interpretado por Amália Rodrigues, incluído no álbum “Obsessão”, datado de 1998, com música de Carlos Gonçalves. No original manuscrito que integra o espólio do poeta, pode ver-se que a este poema Sebastião da Gama atribuiu o título de "Poema semi-cómico"; no entanto, aquando da publicação em livro, o poema surgiu sem título. Ao texto de Sebastião da Gama a interpretação de Amália retirou quatro quadras (que antecedem a última), alusivas a uma história de relacionamento de um professor com o seu director. Uma afinidade de Amália com Sebastião da Gama assenta no dia 10 de Abril, data que foi a do nascimento do poeta (em 1924) e que foi também a da estreia da fadista no

Antologia de homenagem a Sebastião da Gama

Os alunos da Oficina de Poesia da Universidade Sénior de Setúbal publicaram uma antologia intitulada Homenagem a Sebastião da Gama , reunindo 29 textos produzidos nas respectivas sessões. A antologia foi ontem apresentada, no final da sessão que, no Museu Sebastião da Gama, em Azeitão, decorreu, destinada a alunos da Universidade Sénior de Setúbal e a alunos do Clube Universitário Tempo Livre da Amadora. Parte significativa dos poemas toma como pretexto palavras de Sebastião da Gama, enquanto outros incidem sobre temáticas queridas ao poeta da Arrábida e outros demonstram o valor da memória dos respectivos autores relativamente a aprendizagens colhidas na leitura dos textos do poeta. Autores presentes nesta colectânea são: Alexandrina Pereira, Eduarda Gonçalves, Anna Netto, Arnaldo Ruaz, Beatriz Estrela, Berta Duarte, Carmo Branco, Célia Peixinho, Conceição Portela, Custódia Procópio, Deolinda Conceição, Elvira Cevadinha, Henrique Mateus, Idalece Rocha, Inácio José Lagarto, João Santia

Sebastião da Gama apresentado a universitários séniores

Vieram da Amadora até Setúbal para um encontro com os colegas da Universidade Sénior de Setúbal. Consigo trouxeram o companheirismo da instituição sob que se albergam, o Clube Universitário Tempo Livre da Amadora (CUTLA). Como afinidade dos dois grupos, a literatura, uma vez que os de Setúbal integram a respectiva Oficina de Poesia e os da Amadora vieram sob os auspícios da disciplina de Literatura. Um dos pretextos foi uma visita à obra de Sebastião da Gama. A acção correu na tarde de ontem, em Azeitão, no Museu Sebastião da Gama, onde a nossa Associação apresentou o “Poeta da Arrábida” ao grupo de Setúbal e ao grupo da Amadora (cerca de 40 participantes), sob o título “Sebastião da Gama – Meu caminho é por mim fora”, um peregrinar pela obra e pela biografia do poeta azeitonense, que teve a vida reduzida a 27 anos e que a memória tem prolongado até ao presente. No final, os alunos de Setúbal leram poemas seus de homenagem a Sebastião da Gama, enquanto os da Amadora apresentaram leitur

António Manuel Couto Viana dá nome a prémio

António Manuel Couto Viana (1923-2010), que foi nosso associado, que dirigiu a Távola Redonda (1950-1954) e que foi amigo de Sebastião da Gama, deu nome a prémio literário instituído pela Câmara Municipal de Viana do Castelo. A notícia consta no periódico vianense A Aurora do Lima , datado de 12 de Novembro:

Estudos Locais de Setúbal – Luís Souta e a escola dos escritores ligados a Setúbal

No II Encontro de Estudos Locais do Distrito de Setúbal, que decorreu na sexta e no sábado, assisti à conferência de Luís Souta (acontecida no primeiro dia), de que gostei, pelo cruzamento com identidades e com a cultural local, sem esquecer o mais vasto âmbito da cultura portuguesa. Intitulada “Na escola da dor e do sofrimento, segundo cinco escritores do distrito”, Souta acentuou tratar-se de um conjunto de retratos feitos a partir de obras literárias, passando por obras de Mário Ventura, Maria Rosa Colaço, Romeu Correia, Manuel da Fonseca e Sebastião da Gama (tendo ainda havido remissões para Carlos Ceia e para Matilde Rosa Araújo), pretendendo mostrar “o olhar da literatura sobre o universo escolar”. A originalidade da leitura de Luís Souta foi interessante, bem para lá da discussão do autobiografismo na literatura, mostrando que a ficção nasce de realidades, aí incluindo realidades vividas. A evocação de Manuel da Fonseca veio bem a propósito ou não tivesse sido ele a figura desta

Ana Castelo canta "Pequeno Poema"

O texto é de Sebastião da Gama e chama-se “Pequeno Poema” ("quando eu nasci" é o primeiro verso, frequentemente chamado para dar título ao poema), datado de 7 de Maio de 1945 e inicialmente publicado na primeira obra do poeta azeitonense Serra Mãe (saída nesse mesmo ano). A interpretação musical, que lhe deu o título de “Amor”, é de Ana Castelo e dos “Danação do Sol”, num projecto que teve música de Ana Castelo, Joca e Paulo Colaço e que, nesta exibição, contou com Ana Castelo (voz), Joca (guitarra), Luis Beco (bateria), Paulo Colaço (baixo), Chico Baião (saxofone) e José Liaça (teclas). O filme, que corre na net, é gravação do programa “Jardim da Estrelas”, conduzido por Júlio Isidro, passado na RTPi em 1998. São quatro minutos e meio de música e de poesia de Sebastião da Gama.