Avançar para o conteúdo principal

Mensagens

A mostrar mensagens de 2012

Sebastião da Gama na filatelia

No ano de 2012, passaram 60 anos sobre a morte de Sebastião da Gama, ocorrida em 7 de Fevereiro de 1952. Recorrendo à possibilidade existente nos CTT do programa “o meu selo”, a Associação Cultural Sebastião da Gama promoveu uma edição de 425 selos sujeitos ao tema “Sebastião da Gama – 60 anos depois”.   O selo, autocolante, para circular em território nacional em envelopes até 20 gr, tem imagem trabalhada por Luís Valido e Maria Irene Pereira (nossa associada), reproduzindo uma mistura de duas fotografias: uma, de Sebastião da Gama na serra da Arrábida, datada de Agosto de 1943; outra, uma digitalização de uma página do manuscrito do seu Diário , no registo de 11 de Janeiro de 1949, o primeiro dessa obra (redigido entre 1949 e 1950 e publicado postumamente, em 1958).

Boas Festas, com um poema de Natal

Boas Festas! Feliz Natal! E um poema do nosso associado e poeta José-António Chocolate... Natal doutros tempos Eu sou do tempo em que se cantava ao Menino. Em que não havia Pai Natal e o Menino descia p’la chaminé à meia noite em ponto. Onde o sapatinho nos saía do pé e a um canto se acomodava, pronto a receber a prenda habitual. Bombons em prata colorida tal qual nossos olhos como estrelas brilhando na negrura da noite, esperançando a vida. Sou do tempo em que se prendava filhós e azevias e rosetas polvilhadas de açúcar e canela. Em que se rufava a ronca entoando louvores ao excelso e ao infinito céu. Onde a família galhofava reinadia, à lareira por dentro a noite fria. Sou do tempo em que a nossa aldeia tinha a dimensão do mundo e o mundo se fazia de todos nós. Em que o presépio se construía com musgo catado pelas nossas mãos e uma searinha feita em caco de barro s e oferecia a Jesus. Desse tempo em que gente devota na Missa do Galo cantava, louvando

"Pelo sonho é que vamos" é título de cd (3)

Grupo e-Vox no concerto de apresentação do cd, na Casa da Cultura, em Setúbal, em 8 de Dezembro. Da esquerda para a direita: Alexandre Murtinheira (guitarra clássica), Luís Alegria (flauta transversal), Diná Peres (voz) e Salvador Peres (guitarra clássica a voz). Foto de Alex Gandum. Público presente no concerto de apresentação do cd "Pelo sonho é que vamos" em 8 de Dezembro, na Casa da Cultura, em Setúbal (aspecto parcial). Foto de Alex Gandum. 

"Pelo sonho é que vamos" é título de cd (2)

Quando, no final de Abril de 2011, o grupo e-Vox actuou no Museu de Arqueologia e Etnografia do Distrito de Setúbal, num concerto em que interpretou poemas de Sebastião da Gama, albergado sob o título de um dos seus mais conhecidos poemas, logo se abriu a perspectiva de uma gravação do reportório, tão pessoal era a leitura que o grupo fez das palavras do poeta, tão delicada era a entrada nos meandros da mensagem de Sebastião. A ideia ficou a germinar, um pouco como os poemas que brotavam da Arrábida através desse clarim que era o dizer do poeta. Cinco meses passados, o e-Vox repetia o concerto no Salão Nobre da Câmara Municipal de Setúbal e tal momento voltou a saber a novidade: nada se desgastara, os textos rejuvenesciam, as interpretações adquiriam a segurança que a poesia, ela mesma, sustentava. Estávamos em meados de Outubro e as músicas adquiriam o tom amadurecido perante um público que ficou sensibilizado e rendido. Num e noutro concerto, ambos a cargo do e-Vox, não foram

"Pelo sonho é que vamos" é título de cd (1)

“Pelo sonho é que vamos” é, talvez, um dos versos mais conhecidos de Sebastião da Gama, que faz parte do poema “O sonho”, escrito no primeiro dia de Setembro de 1951. Universalizou-se o verso, de facto, numa homenagem que também tem de ser reclamada para Sebastião da Gama, seu autor. “Pelo sonho é que vamos” passou a ser também o título de um cd com poemas de Sebastião da Gama musicados por Salvador Peres e interpretados pelo grupo e-Vox, com a voz de Diná Peres, produzido pela Associação Cultural Sebastião da Gama. Apresentado publicamente em 8 de Dezembro, na Casa da Cultura, em Setúbal, este cd integra sete poemas de Sebastião da Gama – “Quem me quiser amar”, “Nupcial”, “Rosas”, “Soneto do tempo perdido”, “Cantiga de amor”, “Anunciação” e “O sonho”, textos escritos entre 1944 e 1951 e surgidos em dois dos livros do poema, Serra Mãe (de 1945) e Pelo sonho é que vamos (póstumo, de 1953). Além dos poemas, há duas peças instrumentais, “Mystic river” e “Murmúrios da Arrábida”

Eugénio Lisboa: Sebastião da Gama - Não ter vergonha de ser sincero

Sebastião da Gama é um dos poucos escritores — em qualquer língua — do qual se pode dizer, sem hesitar, que o homem que fez a obra coincide, ponto por ponto, com o homem que a obra faz supor. Quando pensamos nele — no meu caso, a partir dos inúmeros testemunhos dos que com ele conviveram — vem primeiro, ao nosso encontro, não a admiração que temos pelo poeta e pelo diarista, mas antes, o profundo afecto que sentimos pelo homem. Quem o conheceu — e não foi, infelizmente, o meu caso — assim reagiu. Nas cartas que José Régio lhe dirigiu, verifica-se isto mesmo. Ainda antes de conhecer, com qualquer profundidade, os seus livros, já o poeta dos Poemas de Deus e do Diabo se rendia, comovidamente, à sedutora candura e sinceridade do homem que era Sebastião da Gama. Numa carta que lhe dirigiu, em 11 de Maio de 1950, José Régio dizia-lhe o seguinte: "Com profundo prazer me detenho naquelas notas íntimas, naqueles versos densos de sugestões, através dos quais a autenticidade de um Po

Um cd que canta Sebastião da Gama

António Osório, as memórias em Setúbal

António Osório, poeta natural de Setúbal, vai ter aqui apresentado o seu segundo livro de memórias, O concerto interior - Evocações de um poeta (Assírio & Alvim, 2012). É já no dia 22, pelas 21h30, na sala polivalente do Forum Luísa Todi, numa organização da Associação Cultural Sebastião da Gama e da Delegação de Setúbal da Ordem dos Advogados. A iniciativa tem a colaboração da livraria Culsete e a participação do actor José Nobre, que lerá textos. Entrada livre. Serve de convite.

Eugénio Lisboa e a sinceridade de Sebastião da Gama

A obra de Sebastião da Gama foi visitada por Eugénio Lisboa numa excelente comunicação apresentada na Biblioteca Municipal de Setúbal na noite de 16 de Novembro, actividade promovida pela Associação Cultural Sebastião da Gama. Como tema, uma ideia muito querida da geração do poeta azeitonense – “Não ter vergonha de ser sincero”. Eugénio Lisboa, estudioso atento da literatura portuguesa, mostrou bem aquilo que Maximiano Gonçalves (que o apresentou) indicou como “o seu prodigioso aparelho cultural” através “da internacionalização do que leu, do que ouviu, do que viu, do que sentiu”. Com efeito, a comunicação de Eugénio Lisboa não versou apenas a sinceridade em Sebastião da Gama, mas também em muitos outros escritores, não apenas portugueses, transportando para esta conferência não apenas o eventual interesse local mas a universalidade da literatura. «Sebastião da Gama é um dos poucos escritores do qual se pode dizer, sem hesitar, que o homem que fez a obra coincide, ponto por

"Fernando Pessoa e a Gestão" em apresentação de Maximiano Gonçalves

Que Fernando Pessoa tinha escrito sobre gestão, legando muitas indicações hoje preciosas, caldeadas no seu mister de guarda-livros e também numa biblioteca de economia que foi construindo, não se ignorava. Mas Maximiano Gonçalves apresentou ao público da Biblioteca Municipal de Setúbal o trajecto do poeta e guarda-livros a um ritmo de certeira descoberta, cruzando os escritos pessoanos com aquilo que hoje sabemos que domina a gestão. Maximiano Gonçalves foi o convidado da Associação Cultural Sebastião da Gama para, na noite de 3 de Novembro, falar sobre “Fernando Pessoa e a gestão”. Colaborador do Diário de Notícias , da RDP, da TSF e do Le Monde Diplomatique , Maximiano Gonçalves já trabalhou em gestão e leccionou nessa área, versando a liderança, a dinamização de recursos humanos e comportamento organizacional. Tem publicada a obra Dizer é preciso (1998), que reúne as suas crónicas transmitidas na RDP. Fernando Pessoa não foi caso único neste ofício de empregado de escri

Sebastião da Gama visto por Eugénio Lisboa

Eugénio Lisboa é um nome incontornável na cultura portuguesa actual, seja pela sua dedicação à literatura (apesar da sua formação em engenharia), seja pelo estudo aturado que tem feito sobre diversos autores (designadamente José Régio), seja pelo conhecimento vasto relativo à literatura memorialística, seja pelas intervenções cívicas que tem feito. Vamos ter a possibilidade de o ouvir em Setúbal, desta vez para falar sobre Sebastião da Gama. Serve de convite. Até ao dia 16!

Dos associados (32) - Cunha Bento apresentou casas nobres e apalaçadas em Setúbal

A tarde de 26 de Outubro do Centro de Investigação Manuel Medeiros, da Universidade Sénior de Setúbal (Uniseti) foi preenchida com a palestra “Casas nobres e apalaçadas em Setúbal – passado / presente e futuro”, proferida pelo nosso associado António Cunha Bento, no auditório da Biblioteca Municipal de Setúbal. Perante uma plateia de cerca de meia centena de pessoas, as construções setubalenses nobres e apalaçadas erguidas no interior da muralha do século XVII desfilaram na sua história e nas observações do que falta ainda para saber em termos de história local. Foram 17 as edificações apresentadas, algumas com histórias mais conhecidas, várias com a perspectiva de virem a ser contadas histórias. António Cunha Bento deixou, no final deste aturado trabalho de divulgação e de reconhecimento, a mensagem de que “classificação só por si não basta”, uma vez que a reconstrução e a reabilitação devem constituir parâmetros a serem considerados. Colaborador em muitas iniciativas

Fernando Pessoa e a Gestão - convite

Fernando Pessoa foi um dos poetas bem lidos por Sebastião da Gama, atento como era o poeta azeitonense a toda a sua contemporaneidade. Por isso, a nossa Associação vai promover uma sessão sobre uma faceta menos conhecida de Pessoa... É um convite!

"O Concerto Interior", o novo livro de António Osório

Promovido pela Assírio & Alvim e pela Bertrand, teve lugar no passado dia 17 de Outubro, pelas 18h30, o lançamento do novo livro do poeta António Osório com o título O Concerto Interior – Evocações de um poeta . A cerimónia decorreu na grande sala de exposições da Livraria Bertrand, situada no centro comercial Picoas Plaza, em Lisboa, com numerosa assistência, a começar por antigos colegas advogados, muitos amigos e familiares, e, em cuja mesa da presidência, além do autor, estavam Vasco David, em representação da Editora, e os Drs. José Manuel de Vasconcelos e Pedro Mexia, apresentadores do livro. Ambos os apresentadores enalteceram esta nova publicação de António Osório e congratularam-se com a mensagem que nos é transmitida. “Um livro essencialmente de infância embora refira recordações de todo o seu curriculum, inclusive, profissional”, disse José Manuel de Vasconcelos. António Osório, afirmou ainda, “é uma pessoa muito discreta, neste diário não há solavancos, fala de

Para a agenda - António Osório e as suas memórias - convite

Dos associados (31) - António Osório em entrevista

António Osório, um dos mais importantes poetas portugueses da actualidade e nosso associado, é entrevistado na mais recente edição do JL – Jornal de Letras, Artes e Ideias (nº 1095, de 19 de Setembro). A entrevista, conduzida por Maria Leonor Nunes, tem como pretexto o livro que brevemente estará nos escaparates, assinado por António Osório, intitulado O concerto interior , uma “revisitação das personagens e episódios da vida do poeta, ensaísta e advogado”. António Osório, que conheceu Sebastião da Gama e com ele privou, já escreveu algumas memórias sobre o poeta azeitonense; neste livro, o autor de Serra-Mãe voltará a ser objecto de histórias, a par com muitas outras personagens que se cruzaram na vida de António Osório, que diz sobre este seu novo título: “Neste livro há uma mistura de poesia, prosa e sonho. E procurei ser verdadeiro, como em tudo na minha vida.” A entrevista, importante para quem queira conhecer António Osório (nascido em Setúbal há 79 anos e cujo pr

Dos associados (30) - O nosso presidente recebeu a medalha de mérito cultural

A nossa Associação está de parabéns!  O nosso Presidente recebeu Medalha de Mérito Cultural. Tudo se passou no passado dia 15 de Setembro - Comemorações do dia da Cidade, em Setúbal. Tal como em anos anteriores, a Câmara Municipal de Setúbal comemorou o seu feriado municipal com um vasto programa de eventos culturais de que destacaremos somente a sessão realizada nesse dia no Salão Nobre dos Paços do Concelho. Foi precisamente no decorrer desta sessão solene que teve lugar a homenagem aos funcionários municipais ultimamente aposentados e a condecoração de diversas personalidades e entidades do concelho com a Medalha de honra da cidade. Entre as diversas personalidades propostas pela nossa Câmara Municipal  para serem condecoradas está precisamente o nosso presidente, Dr. João Reis Ribeiro. Estamos, pois, perante um acontecimento que enche de júbilo  a nossa Associação, com todos os seus associados, amigos e admiradores do grande homem, poeta e pedagogo que foi Sebastião da Ga

Dos associados (29): Rui Peixoto e o quotidiano azeitonense dos anos 20

A apresentação pública foi já no final de Junho, mas a obra merece referência: falo de O Azeitonense , semanário publicado em Azeitão entre 3 de Agosto de 1919 e 25 de Julho de 1920. Cerca de um ano durou a publicação, de que saíram 51 números. Em Junho passado, foi feita a apresentação de uma edição facsimilada deste jornal, trabalho devido ao nosso associado Rui Peixoto, ainda que com a colaboração de Pedro Marquês de Sousa, Leonardo Bento e António Eduardo Chumbinho. Para se avaliar da dificuldade deste trabalho, bastará pensar que, na Biblioteca Municipal de Setúbal, existem apenas 15 números desta publicação; um particular, Francisco Lavrador, ofereceu ao Jornal de Azeitão uma colecção em que constam 40 números; a totalidade da colecção existe apenas na Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra, recurso que ocupou Rui Peixoto na sua pesquisa. Qual era a intenção do jornal dirigido por Gastão Faria de Bettencourt? Logo no número inaugural, a linguagem era clara no artigo

Sebastião da Gama nas memórias de Maria Barroso

O quarto volume do Álbum de Memórias de Maria Barroso, redigido por Vladimiro Nunes, publicado com a edição do semanário Sol de hoje, abrange o período entre 1945 e 1948, fase em que a biografada está na Faculdade de Letras em Lisboa e período em que conhece Sebastião da Gama. A relação de amizade entre o poeta de Azeitão e Maria Barroso, estendida a Joana Luísa da Gama (mulher do poeta), foi de tal forma intensa que as referências a esse convívio feitas neste volume são diversas, em simultâneo com reprodução de vários trechos epistolares que de Azeitão seguiram para Lisboa e com várias fotografias do arquivo familiar de Sebastião da Gama. As referências ao poeta são dominadas pelo testemunho de Maria Barroso, que diz: «Dava-me muito com ele na Faculdade. Era um homem de uma enorme pureza e um grande poeta. Gostava muito de mim, éramos muito amigos. Quando se me dirigia por carta ou me escrevia uma dedicatória num livro assinava sempre ‘do teu muito irmão Sebastião Artur’. Eu

Memória: José Hermano Saraiva (1919-2012)

José Hermano Saraiva, que trouxe a história de Portugal até muitos de nós e nos ensinou a ter gosto pela nossa identidade, foi também um apreciador de Sebastião da Gama e com ele se cruzou nos corredores da Faculdade de Letras. Aquando da construção do monumento que a nossa Associação erigiu em Azeitão em 2007, José Hermano Saraiva integrou a Comissão de Honra desse monumento. Infelizmente, não pôde assistir à cerimónia de inauguração em 9 de Junho de 2007! Uns dias depois, visitei-o na sua casa de Palmela para lhe oferecer, em nome da Associação, a medalha então cunhada e para lhe contar o que tinha sido a festa. Conversámos sobre Sebastião da Gama e garantiu que haveria de fazer um programa televisivo sobre o poeta azeitonense. Com efeito, três anos depois, em Junho de 2010, uma edição do programa “ A alma e a gente ” era dedicada ao “poeta da Arrábida”. O homem que nos contou histórias e encheu Portugal com um pouco mais de cultura e de saber partiu. Fica-nos a sua memória

Sebastião da Gama homenageado pela Escola Maria Ulrich

Sebastião da Gama foi o tema da tarde de ontem para a Escola Superior de Educadores de Infância Maria Ulrich, num programa preenchido e de qualidade, que aliou a visita ao Museu azeitonense, uma visão da pedagogia e da poesia do autor de Serra-Mãe e a música, fosse em forma de homenagem ou de exaltação da mensagem do poeta. Depois de uma visita ao Museu Sebastião da Gama, em Azeitão, o grupo de alunos e de professores da ESEIMU dirigiu-se para o salão nobre da Câmara Municipal de Setúbal. O programa foi apresentado por Isabel Baltazar, a professora responsável pela actividade, João Reis Ribeiro interveio em curta abordagem sobre o poeta-professor e Leonor Leitão-Cadete conduziu o passeio pela música que prestou tributo ao poeta e à sua poesia, enriquecido com as vozes do actor Rui David, do tenor Samuel Vieira e dos alunos Celeste Silva, Carlos Silva e Teresa Sousa Pinto. Uma tarde de comunhão poética, com improvisos e palavras que em muito enriqueceram uma visão de Sebastião da

Clemente, cantor, e Sebastião da Gama, poeta

Na edição do jornal Sem Mais de hoje, distribuído com o Expresso , na rubrica "Impressão Digital", o entrevistado é o cantor Clemente, natural de Setúbal, com 56 anos de aprendizagem da vida. Depois de confessar a serra da Arrábida como o seu local de eleição, responde da seguinte forma à pergunta "Há alguma figura regional que lhe mereça rasgos de elogios?": « Sebastião da Gama, que cantou a Serra-Mãe como mais ninguém foi capaz. Nem com todas as campanhas de marketing televisivo a custar muitos milhares de euros aos contribuintes conseguem a simplicidade, o impacto e a eficácia da poesia e da prosa de Sebastião da Gama. Conheço gente que veio de outros países à região de Setúbal depois de lê-lo. »

Adriana Simões convidou Sebastião da Gama para uma visita à sua escola

Este texto foi publicado no jornal O Setubalense , em 18 de Junho. Tem a originalidade de reconstituir uma visita à Escola Secundária Sebastião da Gama na companhia do patrono com o objectivo de "ver" as transformações que a Escola sofreu aquando da intervenção recentemente feita. Adriana Simões, professora, integrou os órgãos de gestão da Escola Secundária Sebastião da Gama em vários mandatos e em diversas funções. Em 2008, publicou a monografia A Escola que abraçou a cidade - Escola Secundária Sebastião da Gama (1888-2000) . - JRR

Dos associados (28): José-António Chocolate em antologia de 30 anos de poesia

Foi na tarde de sábado que o nosso associado José-António Chocolate teve a apresentação do seu livro Todos os afectos (Setúbal: Estuário, 2012), antologia do próprio autor sobre as três décadas em que se dedicou à escrita poética. O texto lido na apresentação do livro (que esteve a cargo de João Reis Ribeiro) pode ser lido aqui . [na foto, de Quaresma Rosa: a mesa que presidiu à sessão - João Reis Ribeiro, Raul Tavares, José-António Chocolate e José Teófilo Duarte]

Dos associados (27) - Clementina Pereira e o teatro amador sadino

A nossa associada Clementina Pereira, que também tem colaborado em alguns dos eventos organizados pela nossa Associação, designadamente dizendo poesia de Sebastião da Gama ou através da participação no cd que editámos há dois anos, apresentou meritório trabalho sobre a história do teatro amador em Setúbal, na tarde da passada quarta-feira. Aqui se reproduz a notícia saída em O Setubalense de hoje. Simultaneamente, felicita-se Clementina Pereira por este trabalho. - JRR

Edifício da Escola Secundária Sebastião da Gama tem 57 anos

Em 8 de Maio de 1955, a agora designada Escola Secundária Sebastião da Gama, em Setúbal, abria nas novas instalações, a sul do Parque do Bonfim, que ainda hoje lhe servem de sede. Construção já há muito reclamada – quase meio século de insistência, garante Peres Claro na sua obra Um século de ensino técnico profissional em Setúbal – História da Escola Secundária Sebastião da Gama (2000) –, esta novidade seria motivo de festa por vários dias, num programa cuidadosamente elaborado pela própria Escola, que então se chamava Industrial e Comercial de Setúbal. Além de uma homenagem ao pintor João Vaz, setubalense que já dera nome a esta escola, no evento constaram actos religiosos, visitas ministeriais, exposições de trabalhos de alunos e de professores, concertos e desfiles. Agora, quando passam 57 anos sobre essa data, a Escola Secundária Sebastião da Gama vai comemorar a efeméride, associando ao evento o nome do seu patrono, sobre cujo falecimento passa neste ano o 60º aniversário.