Numa
pedra sentado,
Com
o olhar no horizonte,
Inspirando-te
na Arrábida,
Que dos sonhos foi a fonte,
Sonhavas
como ninguém,
Como
ninguém tu escrevias.
Não sei se tiveste tempo
P'ra escrever o que sentias.
Com
razão tu escreveste
"É
pelo sonho que vamos”.
Neste
mundo em que vivemos,
Já não sei o que sonhamos.
Sonhamos, não sonhamos,
Vamos ou não vamos?
Uma coisa nós sabemos:
É que um dia chegamos.
Quem
ainda tiver sonhos
E
pelo futuro aclama
Jamais
o vai esquecer,
Poeta
Sebastião da Gama.
Bento Passinhas
Azeitão, 14-03-2011
Comentários
Enviar um comentário