Com quase 90 anos e uma intensa vida cultural, um dos expoentes da poesia portuguesa do século XX partiu e deixou-nos a sua obra. Para ser lida e lembrada.
Em 1952, aquando da morte de Sebastião da Gama, a revista Árvore, que se publicava em Lisboa, dedicou o seu segundo número ao poeta de Azeitão. Na página 94, António Ramos Rosa escreveu o texto "À memória de um poeta", desta forma homenageando Sebastião da Gama, página que aqui se reproduz:
VÃO DESAPARECENDO
ResponderEliminarA POESIA FICA A SORRIR
A POESIA RELAMPEJA
A POESIA ESCORRE SUMO DE VIDA
E RESSUMA LAMPEJOS
COMO O DIAMANTES FACETADOS
RESSUMBRA ARDÊNCIAS
COMO A MULHER A PARIR VIDAS
adeus,amigo!
danieel nobre mendes
lindo, lindo-- pequeno poema cheio de sentido, comovente.
Eliminarramos rosa pariu vida sem ser mulher e dnm di-lo no seu estilo ,sem reservas...
acácia rosado e manuela rebelo--- setúbal