Avançar para o conteúdo principal

Prémio Nacional de Poesia Sebastião da Gama - 13ª edição

Aqui se reproduz o Regulamento da edição deste ano.

Prémio Nacional de Poesia Sebastião da Gama
2011
REGULAMENTO
As Juntas de Freguesia de S. Lourenço e de S. Simão, de Azeitão, no concelho de Setúbal, decidem levar a efeito, no ano de 2011, a 13ª edição do Prémio Nacional de Poesia Sebastião da Gama, de forma a promover a criatividade no campo da poesia e a divulgar a obra do seu patrono, poeta e pedagogo, nascido nesta localidade.
São parceiros, neste evento, as seguintes entidades: Câmara Municipal de Setúbal, Associação Cultural Sebastião da Gama e Sociedade Filarmónica Perpétua Azeitonense.
O Prémio reger-se-á pelo seguinte Regulamento, que será entendido como aceite por todos os candidatos:

1. O Prémio é único, de periodicidade bienal, e será atribuído a uma obra poética inédita, escrita em língua portuguesa.

2. O conteúdo temático das obras apresentadas a concurso é livre.

3. As obras concorrentes devem ter um mínimo de 20 e um máximo de 30 páginas, no formato A4, com espaçamento duplo entre linhas, em letra “Times New Roman”, tamanho 12.

4. Os originais concorrentes devem ser enviados em quatro exemplares, agrafados ou presos por qualquer outro meio similar, assinados com pseudónimo, até ao dia 31 de Março de 2011, para a sede da Junta de Freguesia de S. Lourenço, Rua Eng. António Porto Soares Franco, 2-A, Vila Nogueira de Azeitão, 2925-508 Azeitão, com a indicação de “PRÉMIO NACIONAL DE POESIA SEBASTIÃO DA GAMA”.

5. Cada candidato poderá concorrer com o máximo de um original, assinado com pseudónimo.

6. Os elementos de identificação dos candidatos (nome, idade, morada, e-mail e telefone), devem ser enviados em envelope fechado, a acompanhar os quatro exemplares da obra concorrente, indicando, no exterior do mesmo, o título da obra e o pseudónimo utilizado pelo concorrente.
6.1. Só serão abertos os envelopes contendo a identificação dos concorrentes vencedores, mantendo-se os restantes anexados aos trabalhos respectivos, nas condições expressas no ponto 13 deste Regulamento.

7. O prémio será atribuído por um júri de reconhecida idoneidade intelectual e literária, designado pela organização do Prémio.

8. O autor da obra premiada autoriza a sua publicação, sem pagamento de direitos de autor, em primeira edição, pela organização do Prémio Nacional de Poesia Sebastião da Gama, numa tiragem de 500 exemplares.

9. À obra distinguida será atribuído o prémio de mil e quinhentos euros (1500,00 €), a que acrescerão 50 exemplares da edição da mesma.

10. O júri poderá sugerir Menções Honrosas, no máximo de duas, se assim o entender.

11. O prémio será divulgado na penúltima semana de Maio de 2011 e a cerimónia de entrega ocorrerá em sessão pública, em Vila Nogueira de Azeitão, em 5 de Junho de 2011.

12. O premiado, na impossibilidade, devidamente justificada, de estar presente na cerimónia, deverá delegar a sua representação com documento legalmente reconhecido.

13. Os trabalhos não premiados, bem como os envelopes contendo a identificação dos respectivos concorrentes, poderão ser levantados na sede da Junta de Freguesia de S. Lourenço até ao dia 30 de Junho de 2011, procedendo-se à sua destruição após essa data.

14. Qualquer situação omissa será resolvida pela organização e da sua decisão não haverá recurso.

Juntas de Freguesia de São Lourenço e de São Simão
Azeitão, 20 de Janeiro de 2011

Comentários

Mensagens populares deste blogue

"Pequeno poema" ou uma evocação do nascimento

"Pequeno poema" ( Aqui e além . Dir: José Ribeiro dos Santos e Mário Neves. Lisboa: nº 3, Dezembro.1945, pg. 14) O dia do nascimento quis perpetuá-lo Sebastião da Gama num dos seus textos poéticos. E assim surgiu “Pequeno Poema”, escrito em 7 de Maio de 1945 e, em Dezembro desse ano, publicado no terceiro número da revista Aqui e além e no seu primeiro livro, Serra Mãe , cuja primeira edição data também desse Dezembro. De tal forma a sua mensagem é forte, seja pela imagem da mãe, seja pela alegria de viver, que este texto aparece não raro nas antologias poéticas, temáticas ou não, como se pode ilustrar através dos seguintes exemplos: Leituras II [Virgílio Couto (org.). Lisboa: Livraria Didáctica, 1948?, pg. 74 (com o título “Quando eu nasci”)], Ser Mãe [Paula Mateus (sel.). Pássaro de Fogo Editora, 2006, pg. 45], A mãe na poesia portuguesa [Albano Martins (sel.). Lisboa: Público, 2006, pg. 310]. (JRR)

"Cantilena", de Sebastião da Gama, cantado por Francisco Fanhais

Com a edição do Público de hoje completa-se a colecção “Canto & Autores” (Levoir Marketing / “Público”), de treze títulos, sendo este volume dedicado a Francisco Fanhais, constituído por booklet assinado por António Pires com um texto resultante de entrevista testemunhal a Fanhais e por um cd com 17 faixas, em que a canção “Cantilena” (letra de Sebastião da Gama e música de Francisco Fanhais) ocupa a sexta posição no alinhamento. Por este cd passam ainda versos de Manuel Alegre, de Sophia de Mello Breyner, de César Pratas e de António Aleixo, entre outros. O poema “Cantilena”, cujo primeiro verso é “Cortaram as asas ao rouxinol”, foi escrito por Sebastião da Gama em 25 de Novembro de 1946 e, logo no ano seguinte, escolhido para o que viria a ser o segundo livro do poeta, Cabo da boa esperança (1947). É um dos poemas clássicos da obra de Sebastião da Gama quando se quer referir a presença dos animais na poesia portuguesa, tal como se pode ver na antologia Os animais na ...

"Pelo sonho é que vamos", 60 anos depois - Exposição no Museu Sebastião da Gama

Em 1 de Setembro de 1951, Sebastião da Gama estava na Arrábida e, como muitas vezes acontecia, lia poemas – andava a ler Mistral, o poema Mereia , de Frédéric Mistral. Interrompe a leitura e escreve uma carta ao seu amigo Cristovam Pavia, filho do poeta Francisco Bugalho, em que classifica a escrita de Mistral como «coisa deliciosa». Depois, fala-lhe num dos motivos da carta: «Hoje, de repente, acabara de ler um poema, fecho o livro e saiu ‘O sonho’. Não me parece muito bom. Mas é talvez nele que está o título do 4º livro: Pelo sonho é que vamos. Que te parece?» Estava assim lançado o que seria o livro seguinte de Sebastião da Gama, obra que o autor já não chegou a ver, mas que Joana Luísa da Gama e um grupo de amigos prepararam para ser o primeiro volume da obra póstuma, logo surgido em 1953, no ano seguinte ao do falecimento de Sebastião da Gama. A partir daí, o verso “Pelo sonho é que vamos” entrou na ideia e na linguagem, assumiu-se como a metáfora da esperança, da cora...