[No descerramento da lápide a assinalar a casa em que
Sebastião da Gama nasceu, em Azeitão, levado a cabo em 10 de Abril por
iniciativa da Associação Cultural Sebastião da Gama e da Junta de Freguesia de
São Lourenço, Manuel Bento Passinhas, azeitonense, prestou tributo ao poeta seu
conterrâneo no poema que aqui se reproduz.]
Bento Passinhas no momento em que lia o seu poema como tributo a Sebastião da Gama
(tendo, à sua direita, Pascale Lagneaux, da Junta de Freguesia de S. Lourenço, e, à sua esquerda, Celestina Neves,
da Junta de Freguesia de S. Lourenço, e João Reis Ribeiro, da Associação Cultural Sebastião da Gama)
Ao eterno Sebastião da Gama
Quando nesta casa nasceu
O mundo em nada mudou,
Mas Azeitão enriqueceu
Com este filho que abraçou.
Com este filho que abraçou.
Foi um
filho para toda a vida
Que a Azeitão veio dar fama,
Para
sempre vai ser conhecida
A terra de Sebastião da Gama.
Grande poeta, grande homem,
Para ele
as crianças eram flores,
Neste nosso país em desordem,
Que falta nos fazem esses
valores!
Pensou
para além do que vivia,
Ensinou
mais do que aprendeu,
A obra foi além do que se
ouvia,
Da vida
só a sua voz se perdeu.
Foram
muitas as suas obras
Que se leram depois do adeus,
Muitos louvores apareceram
Dos filhos que não eram seus.
Curta foi
a sua vida mas repleta,
Repleta
de amor e sabedoria,
Tornou a sua Arrábida alfabeta
Com poemas que nela escrevia.
A Arrábida foi a sua princesa,
Foi a serra que ele protegeu,
Veio ao mundo na natureza
Quando nesta casa nasceu.
Bento Passinhas, 10-04-2013
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